Carlos Pial é latin jazz, é samba, é forró, baião, maracatu… É o Bumba meu Boi maranhense pastando nas plantações que originaram o blues, no Sul dos EUA, no século 19. É o tambor africano tribal em harmonia com a vassourinha do jazz sofisticado. É um cafuzo, descendente da mistura entre a índia e o negro. É um retrato do Brasil, um gigante da percussão reconhecido internacionalmente.
Pial e sua banda – formada por Hamilton Pinheiro (baixo e direção musical), Pedro Almeida (bateria), Agilson Alcântara (guitarra), Misael Silvestre (teclado) e Westonny Rodrigues (trompete e flugelhorn) – finalmente chegam a São Paulo para dois shows em março. A turnê do DVD Alquimia dos Sons passa pelo Sesc Consolação no dia 11/03 em show gratuito. E segue para o bairro de Moema, no Tonton Jazz & Music no dia 13/03. Os shows contam com a participação do mago do reggae maranhense, o cantor, compositor, baixista e produtor musical Gerson da Conceição (da banda Mano Bantu).
A alquimia da banda do homem-tambor destila sonoridades e texturas diversas, afim de enfeitiçar a plateia com o repertório instrumental que faz parte do DVD lançado em 2017. Em Alquimia dos Sons, Pial moderniza suas batidas percussivas com a inclusão de elementos eletrônicos. Ele une passado e futuro de forma sutil e surpreendente. Esse espírito de fusão se reflete nos títulos se suas composições: “Somambembe”, “Salsamba”, “Samba candango” ou “Norjazzteando”.
“Meus valores essenciais são simplicidade e musicalidade. Acho que o objetivo é passar para o público mais coração do que virtuosismo em cada instrumento”, afirma Carlos Pial.
yeahh, Carlos Pial!