Série O Globo / Dell’Arte Concertos Internacionais 2017 apresenta YOA – Orchestra of the Americas

Considerada uma das mais importantes e interessantes orquestras do continente americano, a YOA – Orchestra of the Americas está de volta à cidade. No dia 03 de agosto (quinta-feira), às 20 horas, seus jovens músicos sobem ao palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro como a quarta atração da 24ª edição da Série O Globo / Dell’Arte Concertos Internacionais 2017.

O conjunto, aplaudido pelo público e pela crítica, é integrado por jovens músicos provenientes de 26 países diferentes. A YOA é atualmente dirigida pelo conceituado maestro mexicano Carlos Miguel Prieto, também regente desta apresentação. Como convidada especial, a violinista Nadja Salerno-Sonnenberg. A YOA apresentará peças de Aaron CoplandPiazzolla e Stravinsky.

Série O Globo / Dell’Arte Concertos Internacionais 2017 e toda a temporada de espetáculos deste ano tem o patrocínio do Windsor Hotéis e da IRB Brasil RE, ressegurador líder no país, que tem entre os seus principais pilares promover e incentivar o acesso à cultura e apoiar a arte como fomento de desenvolvimento e inclusão social.

YOA – Orchestra of the Americas

A YOA é uma orquestra de nível internacional integrada por jovens músicos altamente capacitados, com idades variando entre os 18 e 30 anos. Nela estão representados 26 países do hemisfério ocidental.

A missão da YOA é capacitar jovens músicos a transformar vidas pela inclusão social por intermédio da música. A YOA tornou-se uma marca internacional ao trazer artistas renomados — de Yo-Yo Ma a Paquito D’Rivera, de Placido Domingo a Philip Glass — para a vida de jovens músicos e diferentes públicos.

Audições abertas e gratuitas são programadas anualmente via YouTube, evitando o custo de transporte internacional, garantindo desta maneira que todo músico possa solicitar sua inscrição nos quadros do conjunto. Após serem julgados por renomados professores, todos os músicos escolhidos para a nova orquestra participam de bolsas integrais, para atingir a maior igualdade e diversidade possível.

O evento mais importante é uma residência entre julho e agosto, e uma turnê de concertos realizada todos os anos em diferentes regiões do mundo. Músicos, faculdades, regentes e artistas convidados se congregam para uma residência de duas semanas de ensaios com toda a orquestra e com suas seções independentes, para prepararem um repertório diversificado e desafiador, a ser apresentado ao longo de um mês de turnê.

A YOA apresentou-se em mais de 300 concertos desde sua turnê inaugural em 2002, em locais que vão desde as mais prestigiosas salas da Europa e Américas a concertos ao ar livre, nem sempre associados à música sinfônica. A YOA atingiu milhões de pessoas através de suas apresentações ao vivo, transmissões de rádio e TV, gravações de CD, mídia impressa e filmes documentários.

O programa Líderes Globais de capacitação é um curso com um ano de duração, que encoraja a transformação de músicos excepcionais em líderes de empreendimentos sociais. O programa combina um desenvolvimento de liderança único in loco, em diversos centros internacionais com treinamento remoto de aula dirigido por uma faculdade pioneira. Os líderes aprendem a atuar simultaneamente como empreendedores culturais, mentores, artistas-professores, advogados, músicos, administradores e levantadores de fundos.

O impacto da YOA se estende bem além de seus programas. Os participantes voltam aos seus países de origem para compartilhar experiências e o conhecimento adquirido com suas comunidades. A YOA conecta músicos a instituições do mais elevado gabarito e a oportunidades de trabalhos profissionais. A orquestra serviu de modelo para dar partida a programas de educação musical no Brasil, Colômbia, República Dominicana, Haiti, Jamaica, Panamá, Santa Lucia, Estados Unidos e Uruguai.

Carlos Miguel Prieto

Conhecido por seu estilo de regência dinâmico, interpretações apaixonadas e por uma presença carismática, o regente é amplamente saudado como um grande comunicador, com um entendimento versátil de vários compositores e estilos, à frente de orquestras que vão dos Estados Unidos ao Canadá, Europa e ao seu México natal. Muito solicitado como regente convidado, já atuou com as principais orquestras estadunidenses e canadenses, além dos principais conjuntos sinfônicos da Europa e América Latina.

Principal regente mexicano de sua geração, Prieto é Diretor Musical da Orquesta Sinfónica Nacional de México (OSN), a mais importante do país, desde 2007. No ano seguinte foi indicado para o mesmo posto na Orquesta Sinfónica de Mineria (OSM), conjunto integrado por músicos selecionados, que apresenta uma série de verão de dois meses na Cidade do México.

A temporada de 2016-17 é a décima primeira de Prieto como Diretor Musical da Louisiana Philharmonic Orchestra (LPO), a partir da qual conduziu uma renovação cultural da cidade de Nova Orleans após o furacão Katrina, supervisionando o retorno triunfal da orquestra a sua sede, o Teatro Orpheum.

No verão de 2016, seus compromissos como convidado incluíram apresentações com a Orquesta Sinfónica Nacional de Mexico, Aukland Philharmonia Orchestra, Milwaukee Symphony e Queensland Symphony Orchestra. Entre julho e agosto de 2016 dirigiu uma turnê da YOA Orchestra of the Americas pela Estônia, Letônia, Lituânia, Polônia, Suécia, Dinamarca e Alemanha.

A temporada 2016-17 de Prieto inclui apresentações por toda a América Latina, Europa e América do Norte. Os pontos altos da temporada incluem estreias com a Halle Orchestra, Residentie Orkest, e Detroit Symphony Orchestra, além do retorno ao pódio da Bournemouth Symphony Orchestra, Royal Scottish National Orchestra, e da Orquesta Sinfónica Nacional de Mexico. Atuará também à frente da Royal Liverpool Philharmonic, Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Orquesta Sinfonica Nacional del Peru, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e Calgary Philharmonic Orchestra.

Em temporadas recentes Prieto apresentou-se com a NDR Radiophilharmonie da Alemanha no Rheingau Musik Festival, NDR Sinfonieorchester, Aukland Philharmonia Orchestra da Nova Zelândia, BBC Scottish Symphony, Royal Scottish National Orchestra, Royal Liverpool Philharmonic, e com as francesas Orquestre National de Lyon e Orchestre Philharmonique de Strasbourg, entre outras.

Defensor ferrenho da educação musical, Prieto, como Diretor Musical da YOA Orchestra of the Americas, lidera cem músicos com idades entre 18 e 30 anos. Antes ele já atuara como regente principal da instituição, quando de sua fundação em 2001. Também participou da estruturação de El Sistema, com o apoio do Rockefeller Center for Latin American Studies, da Universidade de Harvard.

Reconhecido também pelo amplo interesse que dispensa às mais variadas formas musicais, é um grande divulgador da música latino-americana, tendo dirigido cerca de 50 estreias mundiais de obras de compositores mexicanos e da América Latina, muitas delas comissionadas por ele próprio.

Sua extensa discografia se estende por selos como Naxos, Sony, Cedille Records, e Orchid Classics. As gravações mais recentes incluem o Concerto para piano Nº 2 de Rachmaninov, distinguido com o Grammy Latino de 2016 na categoria Melhor Álbum Clássico, pela Orchid; Ex Patria, op. 1 e Improvisations de Gabriela Montero, com a YOA Orchestra e a compositora ao piano; um CD altamente elogiado para a Cedille com o Concerto para piano de Carlos Chavez com Jorge Federico Osorio e a Orquesta Sinfónica Nacional de Mexico, além de duas gravações com o violinista Philippe Quint a a Orquesta Sinfónica de Mineria, com a qual também lançou uma série de 12 DVD com gravações ao vivo do ciclo completo de sinfonias de Mahler.

Carlos Miguel Prieto atua também como violinista, qualidade em que se apresentou, entre outros, nos festivais de música de Aspen, Tanglewood, Interlochen, San Miguel Allende e Cervantino. Seguindo uma tradição de família, foi membro ainda do Cuarteto Prieto, hoje em sua quarta geração.

Graduado pelas universidades de Princeton e Harvard, Prieto estudou regência com Jorge Mester, Enrique Diemecke, Charles Bruck, e Michael Jinbo.

Programa

  • Aaron Copland – El Salón Mexico
  • Astor Piazzolla – Cuatro Estaciones Porteñas (Arranjo: Leonid Desyatnikov)
  1. Verano porteño
  2. Otoño porteño
  3. Invierno porteño
  4. Primavera porteña
  • SolistaNadja Salerno-Sonnenbergviolino

INTERVALO

  • Igor Stravinsky – Pétrouchka (versão de 1947)
  1. A Feira de Shorovetide
  2. O Quarto de Pétrouchka
  3. O Quarto do Mouro
  4. A Feira de Shorovetide (ao anoitecer)
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