Depois da farra que foi a estreia do Bloco da Muda no pré-Carnaval paulistano no último sábado, 18/02, a produtora Muda Cultural irá doar os instrumentos de sua bateria para quatro instituições sociais que trabalham com música em seus programas de inclusão. Os 132 instrumentos e mais alguns acessórios serão revertidos para o Instituto Pombas Urbanas, OCA Escola Cultural, Instituto Cultural Samba Autêntico e Fundação Julita.
O Bloco da Muda, como diz o próprio nome, é instrumental e seu repertório embalou o bairro de Pinheiros com clássicos carnavalescos e marchinhas como: “Bandeira Branca”, Ala Lá ô”, Vai Vadiar”, Cidade Maravilhosa”, “Vou Deitar e Rolar”, entre muitos outros. O bloco tomou a rua Prof. Antônio Malheiros, ao lado do Estúdio, com um clima lúdico e familiar, com gente de todas as idades caindo na folia.
Os 132 integrantes da bateria do bloco foram coroados ritmistas. Isso porque todos eles foram parar ali através de uma ação inédita no carnaval da cidade: a Muda Cultural abriu inscrições gratuitas para quem quisesse se aventurar na bateria de um bloco carnavalesco. Os selecionados ganharam dez oficinas gratuitas de percussão durante os meses de janeiro e fevereiro.
“Nós frequentamos e trabalhamos com blocos há alguns carnavais e sempre houve uma vontade de disponibilizar atividades de percussão gratuitas como forma de democratizar o acesso à cultura”, afirma Ítalo Azevedo, da Muda Cultural.
Sobre a ação:
O Bloco da Muda estreou nas ruas de São Paulo durante o pré-carnaval com uma bateria composta por 132 ritmistas que se inscreveram de forma gratuita e ganharam dez oficinas de percussão durante os meses de janeiro e fevereiro.
O projeto – que é uma continuação do Carnaval da Muda 2016 – conta com o patrocínio da 51 Ice, realização da Muda Cultural, apoio do Samba em Rede e parceria da 3 apitos.
“O Carnaval de Rua de SP tem tudo para se tornar o maior Carnaval do Brasil, é o evento mais democrático que a cidade pode receber. Fazer parte deste movimento importante de ocupação do espaço público aliado a um momento de êxtase e alegria da população é sempre um prazer e uma responsabilidade”, aponta Ítalo Azevedo, da Muda Cultural.
As oficinas foram comandadas pelo mestre carioca Rodrigo Moreira, idealizador do bloco Chinelo de Dedo e integrante do bloco Quizomba. Além de diretor artístico do Bloco da Muda, Moreira ensinou a tocar surdo. Os outros professores que lecionaram os ritmos base para o repertório de samba e marchinhas são: Brena de Jesus (agogô), Raphael Moreira (repinique), Willian GP (chocalho), Pedro Moreira (tamborim) e Juninho Percussa (caixa).
No dia 16/02 aconteceu um ensaio aberto, no Estúdio, com os convidados: A Espetacular Charanga do França (de Thiago França, do Metá-Metá), Bloco Chinelo de Dedo (RJ) e DJ Chade. No dia 18, o Bloco da Muda estreou em Pinheiros.
O objetivo de fazer com que os alunos terminassem as dez aulas de percussão tocando clássicos carnavalescos foi sucesso total.
Segue abaixo a lista completa de instrumentos doados.
Sobre a Muda Cultural
A missão da Muda Cultural é qualificar a experiência de vida das pessoas e expandir suas potencialidades por meio da promoção da arte e da cultura.
Há 10 anos no mercado cultural, a Muda realiza projetos atuando como elo entre marcas e seus públicos de interesse, incluindo concepção, curadoria de conteúdos e planejamento.
Tendo como principal ativo uma extensa rede de colaboradores e parceiros, a Muda oferece uma atuação capaz de transitar entre os universos artístico, da produção e da gestão cultural.
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