M A N I A: o álbum de uma banda esquisita

Após o atraso do novo álbum, Fall Out Boy lançou na última sexta-feira (19), o tão esperado disco,  M A N I A. O projeto para 2018 chegou às plataformas digitais com 10 músicas, as quais você confere aqui:

 

Antes do lançamento do CD os meninos deram uma entrevista ao G1, onde eles esclarecem algumas questões, veja:

G1 – Vocês começaram pop punk e agora são mais eletrônicos. O pop punk morreu?

Pete Wentz – Não, eu acho que não… A gente começou saindo em turnê com uma van, você tem 20, 22 anos… E a gente cresceu, a gente nunca tinha visto o Rio, nunca tinha ido a Tóquio. Você cresce. Não sei como nos definir, mas se tentássemos escrever as mesmas músicas de antes agora elas não soariam da mesma forma, sabe? Então, é um crescimento exponencial para nós.

G1 – Hoje, as bandas de rock que mais fazem sucesso misturam rock com outros estilos, especialmente com pop dançante e hip hop. É o caso do Imagine Dragons. Só dá para chegar às paradas assim, se quiser tocar rock?

Pete Wentz – Sempre fomos influenciados por todo tipo de coisa. “Young and Menace” tem uma influência superóbvia de música eletrônica. “The Last of the Real Ones” é mais influenciada por caras como D’angelo, The Weeknd… A gente sempre esteve por todos os lados. O próximo single que acho que vamos lançar, não parece eletrônica e não parece pop punk… É diferente. Não buscamos uma sonoridade. Você tem que se atualizar. Não pode ficar fazendo a mesma coisa várias e várias vezes. E esperar que as pessoas, que o mundo inteiro continue te ouvindo.

G1 – Mas não há espaço para outros estilos além do hip hop e do pop?

Pete Wentz – A verdade é que vivemos em um mundo do hip hop, especialmente nos EUA onde o hip hop é muito, muito grande… Mas ainda há espaço para música diferente, pensamentos ecléticos. Acho que coisas como Spotify e Apple Music. Meu filho mais velho ouve músicas, ele gosta de música… Escuta coisas muito diferentes. Você tem que fazer música interessante e daí vão querer ouvir.

G1 – O que você pode adiantar sobre o disco ‘Mania’?

Pete Wentz – Deveria se chamar “Wrestlemania”. Daí lançaríamos nossa carreira de profissionais de luta livre. Seríamos lutadores dos anos 80… Mas quando percebemos que isso poderia atrapalhar a turnê… Mudamos para “Mania” e atrasamos o lançamento. (Risos)

G1 – E o Fall Out Boy é um azarão no Rock in Rio?

Pete Wentz – A gente sempre foi um pouco, uma banda esquisita. A primeira música que eu já curti foi “Put some sugar on me”, então é uma grande vitória pra gente só de estar aqui. É uma noite de sugar (“açúcar”). “Put some sugar on me going down”. (risos)

Você acha que a banda poderia mudar em algum quesito ?

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