Faltando apenas um mês para a abertura dos portões do maior festival de música e entretenimento do mundo, a organização do Rock in Rio convida o público a se preparar para a edição de 2022, que começa no dia 02 de setembro, por meio de um mergulho na história do festival, desde 1985 até 2019. Hoje, o Rock in Rio, em parceria com Globoplay, Multishow e Conspiração, lançam a série documental “Rock in Rio – A História”. Em cinco episódios, o público, artistas e organizadores que estiveram juntos por momentos de paz e alegria no Rock in Rio e foram impactados pela grandiosidade do festival, relembram os bastidores, os sucessos, os momentos emblemáticos, as paixões, os desafios e a força da marca Rock in Rio. Os episódios, de cerca de meia hora de duração cada um, foram lançados hoje, com exclusividade no Globoplay, Globoplay e irão ao ar no Multishow entre os dias 12 e 16 de setembro, às 23h.
 

“Enquanto nos preparamos para o momento do grande reencontro, daquela que será a edição mais antológica de todas, entregamos para o público esse grande presente que é o documentário, “Rock in Rio – A História”. Os episódios não só trazem um contexto sobre a cena musical nos anos 1980, como também mostram que o festival foi fundamental na consolidação de grandes nomes nacionais e internacionais, se tornando parte da história e da cultura do nosso país, passando por todas as transformações de cada época, com a música e o público, mostrando o nosso trabalho em direção a um mundo melhor”, explica Roberto Medina, criador e presidente do Rock in Rio, que complementa: “Tivemos muitos desafios para construir a primeira edição do festival e para dar seguimento a esse sonho, que é o de termos o maior evento de música do mundo para chamar de nosso, uma festa de todas as tribos, do rock ao pop, do rap a mpb, do jazz ao funk. O documentário mostra de maneira belíssima os bastidores e imagens inéditas, além de performances memoráveis ao longo desses 37 anos de trajetória”.
 

O sonho começou com Roberto Medina e, agora, atrai milhões de fãs mundo afora. Pelas Cidades do Rock já passaram mais de 10 milhões de visitantes nestas 21 edições. Para 2022, o Rock in Rio recebeu um investimento de mais de R $350 milhões. Em 37 anos, o festival ganhou o mundo e tornou-se um verdadeiro parque de experiências, mas muito além disso, cresceu e ampliou a sua atuação, sempre com o olhar no futuro e na diversidade, na riqueza das diferenças. Para 2022, a Cidade do Rock vai receber 670 artistas, mais de 250 shows em 500 horas de entretenimento e com a expectativa de ampliar o impacto econômico das últimas edições, em que cerca de 60% dos ingressos vendidos foram para fora do Estado do Rio de Janeiro trazendo para a Cidade R $1.7 bilhão de impacto econômico, através da rede hoteleira, comércio e pontos turísticos e da geração de 28 mil empregos (entre diretos e indiretos).
 

Dirigido por Patricia Guimarães e produzido por Andrucha Waddington, Renata Brandão e Mariana Vianna, com roteiro de Rodrigo Pinto, a série original Globoplay “Rock in Rio – a História” chega embalada pela energia e pela contagem regressiva para o retorno da vida ao vivo. Falta somente um mês para abertura dos portões e os episódios chegam à plataforma de streaming com depoimentos de grandes nomes do cenário musical brasileiro e internacional como Ivete Sangalo, Carlinhos Brown, Alceu Valença, Ney Matogrosso, Brian May (fundador do Queen), Andreas Kisser (guitarrista do Sepultura), Charles Gavin (ex-baterista dos Titãs), Roberto Frejat, além de Fernanda Abreu, Emicida e os músicos do Black Eyed Peas. “Desde a sua primeira edição, o Rock in Rio abraça e propõe a união das diferenças, valorizando a diversidade, ponto comum entre os episódios do documentário, que conta com nomes relevantes das mais variadas cenas musicais. Um exemplo disso foi o show de Sepultura e Zé Ramalho, em 2013, no Palco Sunset, onde o público de metal daquele dia abraçou o cantor e entoou muita MPB, fechando o encontro com ‘Admirável gado novo’”, finaliza Roberto.
 

“Para o Globoplay, é uma honra trazer esse conteúdo e mostrar ao público todas as transformações vividas pelo festival ao longo de mais de três décadas, contadas por artistas, organizadores e pelo público. A história do ‘Rock in Rio’ reflete a história da música de forma geral, principalmente para nós brasileiros. É uma trajetória que conecta a música e o público ao cenário cultural do país”, afirma Teresa Penna, diretora do Globoplay, Globo Filmes e Giga Gloob.
 

No primeiro episódio, cujo título faz alusão à música tema do festival “Que a vida começasse agora”, o Rock in Rio nasce. Em um país que ansiava pela liberdade após um longo período de ditadura militar, acontece o primeiro festival de música internacional do Brasil, aclamado pela crítica e público. Ney Matogrosso e o fundador do Queen e baterista, Brian May, contam como o Rock in Rio influenciou suas carreiras. Não à toa, o Queen quebrou o recorde de público do festival, tocando para aproximadamente 300 mil pessoas, no dia 11, e outras 250 mil, no dia 18 de janeiro de 1985, e são consideradas por muitos, até hoje, as melhores performances da Cidade do Rock. Certamente o momento mais lembrado do Queen no Rock in Rio foi a performance da música “Love of My Live”, com o público cantando a plenos pulmões — cena que entrou para a história e foi retratada até no filme “Bohemian Rhapsody”, de 2018. Outro exemplo emblemático da primeira edição do festival é retratado no primeiro episódio quando o Barão Vermelho canta “Pro Dia Nascer Feliz” em um contexto de retomada da democracia no Brasil.
 

O segundo episódio, a continuação da música tema do Rock in Rio “Que a gente não parasse mais de sonhar”, traz a segunda edição do festival, que foi realizada no icônico estádio de futebol do Maracanã, em janeiro de 1991. A edição consolidou o Brasil no mapa do show business mundial e a série traz Andreas Kisser, que relembra o início de uma longa história com o festival, que retorna em 2022 em três momentos: participando de um show com sua banda Sepultura ao lado da Orquestra Sinfônica Brasileira, abrindo o Palco Mundo no dia 2 de setembro; como integrante da All Stars Rock Band, uma das atrações da Rock District no dia 10; e ainda para o show “1985 – Uma homenagem” no Palco Sunset no dia 09 de setembro, compartilhando o palco com Alceu Valença, Blitz, Ivan Lins, Elba Ramalho, Pepeu Gomes, Luisa Sonza, Liniker, Agnes Nunes e Xamã. O segundo episódio traz, ainda, toda a transformação do estádio do festival para hospedar o Rock in Rio, depois de tantos anos da primeira edição, além dos artistas Charles Gavin e Frejat falando sobre as dificuldades dos músicos brasileiros em meio a grandes atrações internacionais.
 

“Por Um Mundo Melhor” é o tema do terceiro episódio da série, que conta como a marca Rock in Rio encontrou o formato ideal para grandes festivais e consolidou o propósito “Por Um Mundo Melhor”, fazendo o país inteiro parar para refletir sobre a necessidade de nos unirmos em uma só direção e com a necessidade de promover o bem. A terceira edição, lá em 2001, reforça o mix de sonoridades e culturas que o festival busca trazer em todas as edições, sob reações diversas do público, como na apresentação de Carlinhos Brown que, apesar de super criticado na época, levantou um cartaz pedindo paz e concedendo um depoimento falando que aquilo era tudo que o festival queria dizer. A partir de 2004, o Rock in Rio se abre para edições internacionais, com o episódio retratando ainda as edições em Lisboa, Madri e Las Vegas.
 

De volta ao Brasil e renovado, no episódio quatro “Todos num só coração”, o Rock in Rio realiza a primeira de muitas edições emblemáticas, 2011, onde a música se alia ao entretenimento criando um espaço único de expressão cultural, com os anseios do público se refletindo nos palcos do festival. Como convidados, a rainha Ivete Sangalo rememora a alegria ao ser convocada para tocar no Rock in Rio. Ivete é a artista que mais tocou no Palco Mundo do Rock in Rio Brasil e em todas as edições do Rock in Rio Lisboa. O emblemático trio Black Eyed Peas também fala sobre sua relação com a música brasileira e sua inesquecível experiência no festival, em 2019, quando colocou toda a Cidade do Rock para dançar com os seus maiores hits.
 

A season finale, o episódio cinco, traz as últimas edições do Rock in Rio Brasil e suas inovações, como a criação do Espaço Favela, palco que potencializa o talento e a diversidade dos artistas das favelas cariocas. No documentário, Emicida pondera sobre a escalada de atrações das periferias até o reconhecimento internacional, e a cantora Fernanda Abreu, junto com a atriz e cantora Lellê, falam sobre o funk e sua história marcada pelo preconceito.
 

A série encerra com o Rock in Rio recebendo o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Cidade e do Estado do Rio de Janeiro e se preparando para o reencontro com os fãs, em setembro de 2022, naquela que será a maior e melhor edição de todos os tempos. Neste ano, a vida ao vivo está de volta após o adiamento provocado pela pandemia e o público pode esperar por um festival histórico. Os números impressionam. Além dos 670 artistas, serão cinco brinquedos de parque temático, mais de 90 marcas e 200 espaços de ativação, 240 produtos oficiais e mais de 500 licenciados, 800 executivos no Rock in Rio Academy assistindo a dez palestras e 112 conteúdos no Rock in Rio Humanorama.
 

A Cidade do Rock se prepara para receber os 700 mil fãs que, após uma venda histórica de ingressos, garantiram um espaço naquela que será a maior e melhor edição de todos os tempos, com um total de 20 espaços distintos — de Palcos a áreas de experiências. O Rock in Rio acontecerá nos dias 2, 3, 4, 8, 9, 10 e 11 de setembro de 2022, na Cidade do Rock, no Rio de Janeiro.

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